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Queremos
um Estado a Serviço da Nação, que garanta direitos a toda população! Esse foi o
grito que ecoou durante toda a
semana da Pátria em toda a Região do Agreste e Sertão Alagoano, a semana foi
marcada por um intenso trabalho de base com a realização dos pré-gritos em
varias comunidades do campo e da cidade numa ação concreta de construção
coletiva acerca do papel do estado nas suas esferas municipal, estadual e
federal. Nos dias 05 e 06 de setembro realizou-se a II Planaria do Grito dos
Excluídos onde representantes das pastorais sociais, povos tradicionais,
juventudes, e movimentos sociais, analisaram a conjuntura, vivenciaram a
mística libertadora, fizeram trocas de experiências a partir da historia,
lutas, conquistas e desafios e desafios das organizações e construíram
estratégias de luta, organização e formação coletiva em defesa da ética e do
Bem Viver.
Dia
07 setembro aconteceu o 18º Grito dos Excluídos em Palmeira dos Índios com
concentração no Bairro Cafurna na Praça do chafariz onde as comunidades
presentes se encontraram com muita dança, canto, toré do Povo Xukuru Kariri,
banda de pífano do Alto do Tamanduá, e acolhidas por lideranças, locais seguida
da benção do Bispo Diocesano de Palmeira dos Índios Dom Dulcenio Fontes de
Matos em seguida os manifestantes percorreram as principais ruas da cidade com
participação de mais de 500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade
dos municípios de Palmeira dos Índios, Estrela de Alagoas, Igaci, Poço das
Trincheiras, Cacimbinhas, São Miguel dos Campos, Capela, Maceió e Delmiro
Gouveia a manifestação aconteceu pelas principais ruas da cidade, durante o
percurso os mesmos entregaram carta política da plenária do grito e da campanha
Nacional contra os agrotóxicos a prefeita de Palmeira dos Índios e seguiram
para a Praça São Pedro onde aconteceu a celebração ecumênica benção e envio as
comunidades. As organizações protestaram com faixas, cartazes, bandeiras,
simbologia das lutas, apresentações culturais e teatrais. Mostraram neste dia
toda a indignação e denunciaram as muitas formas de exclusão, mais também toda
a beleza e conquistas das comunidades e suas organizações.
A coordenação do Grito