Se a Rede é maior que o meu amor não
Tem quem me prove, caia na Rede, não tem quem não caia! (Lenine).
Lutadores e Lutadoras do Povo
Reunidos desde sexta feira costurando reflexões em torno do tema: Projeto de Sociedade x Modelo de Desenvolvimento, homens e mulheres, lutadores e lutadoras que assumem o processo de construção de uma nova prática baseada na formação, ferramenta essencial na elevação da consciência da classe trabalhadora.
A abertura desta etapa foi marcada pela mística das sementes da resistência: terra água e símbolos de luta das organizações presentes. Este primeiro dia teve a contribuição de Gleyson da Consulta Popular da Paraíba, que nos ajudou na compreensão do modelo de desenvolvimento nacional em curso, onde foram apresentados os dois modelos em disputa na última eleição: o neoliberal e o desenvolvimentista, e que existe um terceiro modelo, porém não está em evidencia na sociedade, que é o Projeto Democrático Popular. Para uma melhor compreensão dos modelos fizemos trabalhos em grupos, onde cada um apresentou de forma dinâmica as bases de cada modelo de desenvolvimento, sendo eles liberais desenvolvimentistas e marxistas. À noite assistimos ao Vídeo do 5º Congresso do MST Lutar é preciso seguido de debate.
No segundo dia iniciamos com a mística feita pela Região do Vale do Paraíba onde o tema foi Liberdade. Que nos encorajou a continuar nossos trabalhos. Em seguida com intermediação do camarada Gleyson buscando coletivamente compreender quais passos são necessários para a construção do Projeto Popular para o Brasil, neste sentido vimos que é extremamente necessário entendermos três pontos: correlação de forças, descenso e ascenso de massas e acumulo de forças, enquanto organização três pilares: luta permanente, formação e organização.
À tarde voltamos aos grupos de trabalho onde foram colocadas as ações que a RECID contribuirá na construção do Projeto Popular para o Brasil e foram apresentados os seguintes pontos:
1 – Formação: fortalecer a formação de quadros, elevação da consciência, forjar novos militantes, formação política como resistência a partir dos processos culturais (música, teatro, poesia);
2 - Divulgar o Projeto Popular, denunciar o modelo capitalista, garantir a identidade da classe trabalhadora;
3 - Lutas permanentes por direitos: fortalecer as lutas coletivas, incentivar e fortalecer as assembléias populares, garantir a luta por reforma agrária e a garantia dos territórios tradicionais e a defesa do meio ambiente, fortalecer as mobilizações contra todas as formas de violência. Compreendemos que as lutas devem ser no sentido de acumular forças, e mexer nas estruturas do Estado.
4 - Ocupar os espaços políticos: fortalecer e construir as articulações política da classe trabalhadora;
5 - Economia popular solidária: fortalecer os espaços de economia solidária;
A noite cultural foi construída com muita dança alegria, entusiasmo, e para nos deixar mais encantados tivemos a participação do povo indígena Katokinn, do município de Pariconha, que dançando o toré nos chamou ao compromisso da luta pelo território tradicional deste povo, compartilhando sonhos, desafios, desejos, ideias de luta, reafirmando nosso compromisso e responsabilidade na construção do Poder Popular.
No terceiro dia, em função da continuidade dos processos de formação no estado, fizemos um debate sobre a organização dos grupos de estudo por região, e encaminhamos a metodologia de entrega dos certificados, onde cada um apresentará um trabalho final (escrito, desenhos, música e outros) sobre seu entendimento, sua compreensão e acúmulo através das etapas do curso.
Em sintonia com o encontro nacional da RECID, o encontro foi terminando com a construção do nosso retalho, cada pessoa de forma criativa, ia colocando seu nome e seus símbolos da luta, da cultura e formando uma imagem coletiva de quem somos e pelo que lutamos, ao som de músicas revolucionária e de resistência. Em seguida teve a mística final, numa roda com a dinâmica do beijo - cada participante ia passando o beijo para quem estava do seu lado, indo e voltando e ao final os animadores da mística entregaram um saquinho de sementes nativas para cada participante, como símbolo da nossa resistência e do nosso compromisso com o projeto popular que aponta para uma vida sustentável no semiárido.
No terceiro dia, em função da continuidade dos processos de formação no estado, fizemos um debate sobre a organização dos grupos de estudo por região, e encaminhamos a metodologia de entrega dos certificados, onde cada um apresentará um trabalho final (escrito, desenhos, música e outros) sobre seu entendimento, sua compreensão e acúmulo através das etapas do curso.
Em sintonia com o encontro nacional da RECID, o encontro foi terminando com a construção do nosso retalho, cada pessoa de forma criativa, ia colocando seu nome e seus símbolos da luta, da cultura e formando uma imagem coletiva de quem somos e pelo que lutamos, ao som de músicas revolucionária e de resistência. Em seguida teve a mística final, numa roda com a dinâmica do beijo - cada participante ia passando o beijo para quem estava do seu lado, indo e voltando e ao final os animadores da mística entregaram um saquinho de sementes nativas para cada participante, como símbolo da nossa resistência e do nosso compromisso com o projeto popular que aponta para uma vida sustentável no semiárido.
“Olhando o passado pra animar o presente,
buscando o futuro à realidade será iluminada não
fica no escuro. Vamos irmãos, lutar,
por este mundo novo. Com fé no
Deus que nos ama, nos salva e nos libertar”.
Rede de educação Cidadã – AL
Delmiro Gouveia, 04 de março de 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário