sábado, 25 de junho de 2011

I ASSEMBLEIA POPULAR NO ALTO SERTÃO ALAGOANO




Neste mês de junho do ano de 2011 foi realizada em Delmiro Golveia a I Assembleia Popular do Alto Sertão Alagoano. Com mística e animação, discutimos a realidade olhando a conjuntura e contradições do projeto capitalista, além de refletirmos a Assembléia Popular como uma alternativa coletiva da classe trabalhadora para a transformação da sociedade. Contamos com a facilitação de: Zé Roberto - MST e Maria Inês – RECID-AL.
Foram desempenhados trabalhos em grupos e deles tirados os seguintes apontamentos a partir dos eixos - Terra e Território, Meio Ambiente, Políticas Públicas, Juventude e Fortalecimento da Assembléia Popular.

Terra e Território – Lutar pela distribuição da terra para todos, garantir a demarcação das terras indígenas; Que o governo garanta a regulamentação dos documentos das propriedades para todos os agricultores em geral e respeito aos pequenos agricultores; Fazer um elo com as organizações populares – indígenas, quilombolas, sem terras e ir à luta, em defesa dos direitos e alterar a conjuntura atual. 
Meio Ambiente – Conscientização para poder preservar o meio ambiente onde vivemos não poluir as nossas águas, procurar não agredir a natureza; Ter mais vigilância junto ao IBAMA; Conscientizar a população; Fortalecer parcerias com entidades nesta área; Defender o meio ambiente contra as grandes indústrias;
Juventude – Ter políticas públicas para que os jovens possam ter oportunidade de trabalho e permanecer no campo sem ter que sair para viver nos grandes centros ou trabalhar nas grandes indústrias. Respeitar a opinião dos jovens; Fortalecer a participação da juventude nos espaços democráticos; Que os jovens venham defender os seus direitos políticos e seus interesses profissionais no meio coletivo; Ter políticas para que a juventude não precise de bolsa para viver; Ter uma educação de qualidade voltada para a realidade do campo, os professores melhorar seu trabalho profissional; Promover encontros e cursos para os jovens, em todas as áreas e nas escolas; Fazer projetos de geração de renda para os jovens; Ter mais cursos profissionalizantes que garanta o trabalho no futuro; fortalecer a participação dos jovens nos meios populares.
Políticas Públicas – Unirmos nas organizações em busca de garantir o acesso à saúde e educação qualificar os professores do campo; Qualificar o atendimento e os profissionais nos espaços públicos; Lutar por uma política de geração de renda onde jovens não tenha que sair do campo; Participação da população nos projetos governamentais; Garantir uma educação de qualidade no campo; Valorização dos produtos regionais; Que haja mais participação popular; Fazer reforma agrária que garanta com que o trabalhador viva do que produz sem precisar de bolsas e sem degradar o meio ambiente; Que tenha mais assembléias populares com o conhecimento político de nossa região; Lutar por uma política pública voltada para a agricultura familiar/camponesa; Conhecer os projetos que são implantados na região; Ter governos com participação e vigilância da população na região desde as nossas comunidades; Garantir a unidade e a luta pelos nossos direitos.
Como fortalecer a organização da Assembléia Popular na região?
Trazendo mais pessoas e organizações, movimentos e grupos para participar das Assembléias populares, fortalecer as discussões políticas na região; Garantir o que for apontado aqui nesta assembléia e quem participou desta, participar das outras; Divulgar a Assembléia Popular para mais pessoas fazendo conhecer nosso projeto e garantir a participação dos jovens; Ter união, amor ao próximo e a coletividade para continuar nossa luta através da Assembléia Popular; buscar parcerias e auto-sustentação financeira em favor da luta; Queremos que todos os movimentos se unam para derrubar essa burguesia inútil;


Contamos com a participação das mais diversas organizações: Povos indigenas Jeripankó e Katokim, MST, MPA, Pescadores Artesanais, PJ, STTR, REJU,Liga dos Camponeses Pobres, COPPABACS, PJMP e RECID.

“Se o campo e a cidade se unir a burguesia não vai resistir”

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