Segundo dia 28 de Janeiro de 2012
Iniciamos o dia nos enriquecendo com uma mística e passamos para que Válber Matos desse seguimento á sua assessoria com um poema de patativa do Assaré: A terra dos posseiros de Deus. Cultura popular, o que é? A cultura não é biológica, não é inata do ser humano, ela se cria e é preservado através da comunicação. A parte ou o aspecto da vida coletiva, relacionados à produção e transmissão de conhecimentos, à criação intelectual e artística. Ao contrário da cultura de elite, a cultura popular surge das tradições e costumes e é transmitida de geração principalmente, de forma oral. Cantigas de rodas, fábulas nordestinas, frevo, capoeira, samba, provérbios, lendas urbanas, superstições entre outros.
Depois vimos alguns pensamentos sobre a cultura popular, a literatura de cordel tem uma normativa quem nenhuma outra literatura tem. As várias formas da cultura são também elementos de resistências das etnias: quadrilha, maracatu, cavalo marinho, entre outras. São elementos fortes do nosso saber e fazer popular. Só existe o fazer porque existiu a necessidade. A música popular canta a vida de um povo.
Depois do todas as discussões da cultura nós fomos fazer trabalho em grupo, onde cada grupo colocava com a alegria o que se tem de cultura nas cidades alagoanas, nossa cultura não morreu, ela vive e resiste nos estado dos coronéis.
Nosso facilitador se despediu do grupo e agradeceu à oportunidade, nós também fizemos nossos agradecimentos afinal a troca de saberes foi de muita importância para nós, o mais interessante é que tivemos nesse dia momentos de descansos, é melhor não se acostumar viu, foi só ontem.
Logo a noite nós tivemos o mento de colocar nossa discussão em prática na noite cultural, animada pelo grupo pau e lata, tocando afoxé, coco e música afro e cirandas, pense na folia, nem queria que o grupo parasse, depois continuamos a festa com um frevo e marchinhas de carnaval já preparando para uma das festas mais populares do Brasil, êta povo animado.
domingo, 29 de janeiro de 2012
sábado, 28 de janeiro de 2012
Segunda Etapa do Curso de Formação da RECID-AL
Cultura Popular X Cultura de Massa
Palmeira dos Índios - AL dia 27 de janeiro de 2012
No ritmo do Guerreiro iniciamos o nosso encontro declamando uma paródia e cantando o refrão: Guerreiro! Vamos cantar com a RECID à cultura popular. Assim começamos os trabalhos com uma rodada de apresentações com companheiros/as que chegaram e depois partimos para a facilitação de Educação Popular – Algumas considerações com Professor Nascimento. Vimos algumas considerações importantes na nossa prática pedagógica e popular.
Educar e ser educado, para trabalhar, conhecer a realidade e lutar para transforma-la. Sobre a constituição federal, nos direitos a moradia, entre outros, percebemos que está a penas como literatura nos escritos e em sua realidade não existe. Vendo algumas imagens fizemos a leitura de nossa realidade, a cultura popular está sendo sufocada pela cultura de massa, a cultura dominante. Às vezes a imagem é linda, como a de um canavial, mas por traz da imagem vemos que seu sustento se faz de sangue e suor de trabalhadores e trabalhadoras, a cana que invade as matas, estão desmatando para o plantio de cana e as famílias com problemas de saúde por conta do uso abusivo de agrotóxico. O esgotamento físico que agricultores sofrem para chegar na meta da produção (colheita) Se tornando um bagaço da cana. O homem é um bicho bruto que destrói a natureza. Nos slides vimos que no campo não tem gente, foram destruídas as casas do campo e os camponeses/as foram expulsos para a cidade, criando assim as grandes periferias.
Depois escrevemos no caderno o que vinha em mente ao ver as fotos. Temos dois tipos de poder decisório: Parlamento e manifestações populares. A igreja enquanto hierarquia cria o pecado e pune os pecadores. Alagoas é o terceiro estado que mais mata homoxessuais.
Compreendendo que não há como fazer uma discussão de poder sem fazer um paralelo com a igreja, pois ela é um instrumento burguês de formação ideológica. Todo poder econômico e político passavam pela igreja. Discutimos um pouco sobre a teologia da libertação e o retrocesso que estamos vivenciando, uma das coisas que sustentou a teologia da libertação era acreditar na vinda do novo, só que nós passamos por um momento no Brasil em que a teologia da libertação vai perdendo sua força, não estamos produzindo nosso próprio alimento teológico.
Como nem só de discussão vivem os e as militantes, fomos para um lanchinho, seguido do lanche e dos batuques para o retorno, continuamos a formação, entendendo que o capital valoriza muito o dinheiro e o sexo. Dentro do modelo de capital que está posto em nosso país temos que ter bem definido quem somos, é interessante a gente se identificar como realmente somos: negros, índios, brancos, pobres... Etnia, classe, posição de classe; onde estamos: mundo, continente, estado, cidade, bairro; Quais as nossas perspectivas de intervenção diante da nossa realidade. Constituímos a classe dominada e somos vítimas da classe dominante. Queremos nos transformar e juntos transformar a sociedade, para um dia termos uma sociedade justa e igualitária, e isso nós estamos começando a construir.
Depois tivemos as contribuições de Seu Toinho Pescador, com sua enorme experiência e seus belos poemas.
Depois desse rico momento teórico partimos para uma visita à retomada na Aldeia Fazenda Canto, dos índios Xukuru Kariri, foi muito bom, ouvir a luta do povo, luta que é nossa também, conhecer a realidade, se identificar com a luta, com cada rosto, sorriso, indignação e resistência do povo brasileiro. ”A terra é santa, a terra mãe, a terra é do índio a terra é de Deus”.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
MPA INAUGURAÇÃO AGROÍNDUSTRIA
Quarta – 11 de janeiro de 2012 o Movimento dos Pequenos Agricultores - MPA Alagoas realizou a inauguração simbólica da Agroindústria de beneficiamento de frutas do Sítio Serra das Pias município de Palmeira dos Índios. Este grupo de produção é composto por 22 famílias do Sitio Serra das Pias, Sitio Serra Bonita e Sitio Monte Alegre. O projeto foi financiado pela ELETROBRÁS e executado pela FEP - Escola Politécnica da Bahia. A Agroindústria de beneficiamento de frutas tem capacidade para produzir 500 quilos de doces por dia. A captação da água para lavar as frutas e utensílios da cozinha é feita por meio da energia eólica e para o aquecimento da água é utilizada a energia solar. Inicialmente os camponeses e camponesas irão trabalhar com a produção de doces de banana, caju, mamão e leite. Mais um dos objetivos é aproveitar a estrutura para beneficiar as frutas na produção de polpa.
As famílias que compõe o grupo de produção ainda tem muitas tarefas para cumprir antes de começar a produzir para o mercado. Apesar de estar com a estrutura pronta e as máquinas ainda falta os equipamentos de suporte para produção, legalização da marca do campesinato. Para a administração e venda da produção no dia 21 de novembro de 2010 foi fundado a COOPCAM - Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa do Estado de Alagoas, e registrada em outubro de 2011.
No mesmo dia 11 como parte da inauguração 20 famílias das mesmas comunidades foram beneficiadas com a troca de 11 geladeiras e 20 com a troca de lâmpadas.
As famílias que compõe o grupo de produção ainda tem muitas tarefas para cumprir antes de começar a produzir para o mercado. Apesar de estar com a estrutura pronta e as máquinas ainda falta os equipamentos de suporte para produção, legalização da marca do campesinato. Para a administração e venda da produção no dia 21 de novembro de 2010 foi fundado a COOPCAM - Cooperativa Mista de Produção e Comercialização Camponesa do Estado de Alagoas, e registrada em outubro de 2011.
No mesmo dia 11 como parte da inauguração 20 famílias das mesmas comunidades foram beneficiadas com a troca de 11 geladeiras e 20 com a troca de lâmpadas.
Carta Pedagógica do Encontro Macro Nordeste da RECID
Companheirada,
Reunidos na chuvosa e acolhedora cidade Pedro II, Piauí, de 18 a 22 de janeiro, os/as educadores da Recid, realizaram o Encontro Macro Regional, que contou com nove estados da região Nordeste do país, embalados pelo lema: “Da força do povo, brota um Nordeste novo”, rumo ao XI Encontro nacional da Recid.
Com muita determinação, a companheirada da caravana andou por este nordeste com expectativa e convicção. Junto aos demais que chegaram de avião, logo o trabalho começou e fomos envolvidos por muita mística, reflexão e transpiração. Quem disse que ser educador é tarefa fácil?
Difícil foi perceber, na análise de conjuntura que o “monstro é mesmo grande e pisa forte”, apontando desafios imensos para os educadores da Rede. O professor Francisco Mesquita, da UFPI, provocou e lançou nosso olhar para o desenvolvimento do capitalismo no nordeste e aos projetos que estão colocados para a região. Quanta ganância e manipulação!
O projeto desenvolvimentista para o nordeste precisa ser aprofundado por aqueles que o querem transformado. No carrossel das resistências a indignação realmente nos tomou. Vimos o Maranhão em luta pela dignidade botando no banco dos réus os maus feitores e os bacharéis, com o Tribunal Popular do Judiciário. A luta do Cearense para convivência com seu sertão, buscando água e cisterna de emancipação. Paraíba vem tentando, com paciente mobilização, produzir a agroecologia de um novo Brasil de novos dias; Alagoas vem sofrendo com a intolerância religiosa e vendo seus peixes sumir de um São Francisco que ta tentando resistir. Rio grande do Norte, forte, contra a prefeita Micarla e a corrupção buscou nas redes sociais a parceria e a mobilização e na Chapada do Apodi, foca luta contra o agronegócio. Piauí nos fala dos companheiros/as presos de forma arbitrária lembrando os coronéis de uma ditadura de bem pouco atrás. A Bahia, como muito do território nacional, enfrenta o agronegócio e ainda sofre e resiste ao avanço da planta daninha, o eucalipto não da comida a ninguém, nem aos poucos trabalhadores a quem a lavoura convém. Assim também entende o Sergipe que quer, ao invés de morte e poluição, a universidade pública para o campo e o sertão. Por fim o Pernambuco, buscando a costura entre o campo e a cidade nos faz memória da importante tarefa de unificação.
Vendo tanta injustiça e humilhação, fomos motivados a manifestar nossa solidariedade àqueles que aqui no estado se levantaram pela locomoção. Não podemos calar com tanto abuso ao direito humano de manifestar suas lutas na busca pelo direito comum de ir e vir com dignidade.
Em construção coletiva e na tentativa de definir os eixos estratégicos de trabalho para os próximos três anos na Recid, fizemos o esforço de pensar sobre nossa prática e olhar para nosso horizonte político: o Projeto popular para o Brasil. Também contribuímos na redação e conteúdo do nosso texto base para orientar nossa ação rumo a utopia da transformação.
Nosso encontro fez memória das lutas do povo nordestino, nas místicas e canções, trazendo a certeza de que o futuro já ta vindo, há mais tempo, e por muitas mãos. Da força do povo, brota um nordeste novo, com a Recid e o campo popular.
Sugerimos que nosso encontro nacional seja recebido pela região nordeste, no estado do Pernambuco. Também que o debate dos eixos estratégicos para o triênio da Recid não acabe por aqui, ainda temos a tarefa de voltar aos estados e novamente discutir. La no 11º Encontro a Rede vai definir, e o povo do nordeste, chegando um dia antes, fecha sua síntese para no debate contribuir.
E ainda, não nos esqueçamos: os nomes dos participantes para o XI encontro nacional devem chegar em Brasília até 06 de fevereiro, para neste encontro afirmar o nosso fazer do poder popular, sem atraso e entrevero. E por aqui ficamos com a certeza da utopia e das experiências que da força do povo brota um novo nordeste brasileiro.
Educadores/as populares da Recid no Nordeste
Pedro II - PI, 22 de janeiro.
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Manifeste seu apoio aos lutadores e lutadoras que enfrentam o Massacre do Pinheirinho!
Manifeste seu apoio aos lutadores e lutadoras que enfrentam o Massacre do Pinheirinho!
Na madrugada de hoje, dia 22 de janeiro de 2012, um contingente de 2000 policiais militares da tropa de choque e da rota utilizando helicópteros, carros blindados, cavalaria, armas letais, bombas de gás e efeito moral e sprays de pimenta iniciaram a expulsão violenta de cerca de mais de 6 mil pessoas, que moravam há mais de 8 anos na ocupação Pinheirinho em São José dos Campos.
Essa ação foi totalmente ilegal pois a reintegração de posse havia sido suspensa por pelo menos 15 dias, na última sexta-feira dia 20, pela Justiça Federal e colocava em risco a vida de muitas pessoas. A juíza regional Márcia Loureiro ignorou a decisão da instância equivalente à sua e autorizou a ordem de reintegração, permitindo que uma tragédia anunciada acontecesse. A desocupação está sendo feita com requintes de crueldade e violência que estão chocando as pessoas que estão no local.
Segundo as informações de militantes de diversas organizações que se encontram no local em solidariedade às famílias, já são contabilizados 7 mortos, dentre eles, uma criança. Uma mulher foi baleada pela polícia em frente ao local onde as famílias desocupadas estão confinadas. Um militante do MTST, Guilherme Boulus, foi cruelmente espancado por diversos policiais e em seguida detido pela PM, sem qualquer justificativa.
Ainda não foi contabilizado o número de feridos, mas muitas ambulâncias saíram do local. Em informações de outras fontes, pelo menos 18 pessoas também foram detidas pela PM.
A polícia reprimiu também os moradores do bairro ao lado, o Campo dos Alemães, chegando até mesmo a jogar bombas de gás nos quintais das casas da região. Há poucas horas as famílias assistiram do lado de fora suas casas de alvenaria e barracos serem derrubados por tratores. Qualquer grito de ordem ou manifestação da população eram respondidos com balas de borracha pela PM e bombas de gás e efeito moral.
Ao menos três manifestações importantes foram realizadas em solidariedade à ocupação Pinheirinho: uma na Avenida Paulista em São Paulo reuniu 300 pessoas, uma com 100 pessoas em frente a casa do prefeito de São José dos Campos e uma terceira em Campinas, no Largo do Rosário.
Precisamos continuar nos mobilizando em defesa dos lutadores e lutadoras do Pinheirinho. Essa ação é apenas uma demonstração de como o Governo do Estado tem tratado as lutas populares e as necessidades do povo trabalhador.
As famílias e os militantes que se encontram no local temem que se acirrem os abusos da ação da polícia durante a madrugada.
Conclamamos a todos e todas a se manter alerta, participar das futuras manifestações, divulgar a luta do Pinheirinho e assinar a Moção de Apoio abaixo enviando email com
RG, ocupação e instituição o mais rápido possível para: farolemar@yahoo.com.br
Na madrugada de hoje, dia 22 de janeiro de 2012, um contingente de 2000 policiais militares da tropa de choque e da rota utilizando helicópteros, carros blindados, cavalaria, armas letais, bombas de gás e efeito moral e sprays de pimenta iniciaram a expulsão violenta de cerca de mais de 6 mil pessoas, que moravam há mais de 8 anos na ocupação Pinheirinho em São José dos Campos.
Essa ação foi totalmente ilegal pois a reintegração de posse havia sido suspensa por pelo menos 15 dias, na última sexta-feira dia 20, pela Justiça Federal e colocava em risco a vida de muitas pessoas. A juíza regional Márcia Loureiro ignorou a decisão da instância equivalente à sua e autorizou a ordem de reintegração, permitindo que uma tragédia anunciada acontecesse. A desocupação está sendo feita com requintes de crueldade e violência que estão chocando as pessoas que estão no local.
Segundo as informações de militantes de diversas organizações que se encontram no local em solidariedade às famílias, já são contabilizados 7 mortos, dentre eles, uma criança. Uma mulher foi baleada pela polícia em frente ao local onde as famílias desocupadas estão confinadas. Um militante do MTST, Guilherme Boulus, foi cruelmente espancado por diversos policiais e em seguida detido pela PM, sem qualquer justificativa.
Ainda não foi contabilizado o número de feridos, mas muitas ambulâncias saíram do local. Em informações de outras fontes, pelo menos 18 pessoas também foram detidas pela PM.
A polícia reprimiu também os moradores do bairro ao lado, o Campo dos Alemães, chegando até mesmo a jogar bombas de gás nos quintais das casas da região. Há poucas horas as famílias assistiram do lado de fora suas casas de alvenaria e barracos serem derrubados por tratores. Qualquer grito de ordem ou manifestação da população eram respondidos com balas de borracha pela PM e bombas de gás e efeito moral.
Ao menos três manifestações importantes foram realizadas em solidariedade à ocupação Pinheirinho: uma na Avenida Paulista em São Paulo reuniu 300 pessoas, uma com 100 pessoas em frente a casa do prefeito de São José dos Campos e uma terceira em Campinas, no Largo do Rosário.
Precisamos continuar nos mobilizando em defesa dos lutadores e lutadoras do Pinheirinho. Essa ação é apenas uma demonstração de como o Governo do Estado tem tratado as lutas populares e as necessidades do povo trabalhador.
As famílias e os militantes que se encontram no local temem que se acirrem os abusos da ação da polícia durante a madrugada.
Conclamamos a todos e todas a se manter alerta, participar das futuras manifestações, divulgar a luta do Pinheirinho e assinar a Moção de Apoio abaixo enviando email com
RG, ocupação e instituição o mais rápido possível para: farolemar@yahoo.com.br
Movimentos Sociais Participam de Curso de Formação Jurídica
Integrantes de movimentos sociais participam de curso de formação jurídica
Capacitação integra o projeto de extensão da Uneal “Juristas Leigos”
O Núcleo de Extensão e Pesquisa Assessoria Jurídica Popular da Universidade Estadual de Alagoas iniciou, este mês, o curso de capacitação em Direito para Integrantes de Movimentos Sociais. As aulas acontecem duas vezes por mês, sempre aos sábados, das 9h às 17h, no prédio do Campus I, em Arapiraca. A primeira aula ocorreu dia 14 de janeiro. A turma volta a se reunir neste sábado (28).
Com duração de cinco meses, ou seja, de janeiro a junho deste ano, a capacitação inclui temas como Teoria Geral do Direito, Noções de Direito Civil, Penal, Trabalhista, Constitucional e Direitos Humanos. As aulas são monitoradas por alunos do curso de Direito da Uneal, aprovados em seleção interna.
Esta é a primeira turma e possui 40 alunos oriundos de oito movimentos sociais diferentes, entre ele, movimentos de luta pela terra, indígenas, sindicatos, associações de moradores e entidades do movimento estudantil.
“Espera-se com essa iniciativa que a Uneal contribua para ações cada vez mais qualificadas, tendo em vista as legítimas lutas populares pela efetivação de direitos já formalmente assegurados”, destaca o coordenador do grupo, professor Jádney Aragão.
O projeto Juristas Leigos foi aprovado em edital interno de extensão, recebendo recursos da Universidade para a sua efetivação.
Capacitação integra o projeto de extensão da Uneal “Juristas Leigos”
O Núcleo de Extensão e Pesquisa Assessoria Jurídica Popular da Universidade Estadual de Alagoas iniciou, este mês, o curso de capacitação em Direito para Integrantes de Movimentos Sociais. As aulas acontecem duas vezes por mês, sempre aos sábados, das 9h às 17h, no prédio do Campus I, em Arapiraca. A primeira aula ocorreu dia 14 de janeiro. A turma volta a se reunir neste sábado (28).
Com duração de cinco meses, ou seja, de janeiro a junho deste ano, a capacitação inclui temas como Teoria Geral do Direito, Noções de Direito Civil, Penal, Trabalhista, Constitucional e Direitos Humanos. As aulas são monitoradas por alunos do curso de Direito da Uneal, aprovados em seleção interna.
Esta é a primeira turma e possui 40 alunos oriundos de oito movimentos sociais diferentes, entre ele, movimentos de luta pela terra, indígenas, sindicatos, associações de moradores e entidades do movimento estudantil.
“Espera-se com essa iniciativa que a Uneal contribua para ações cada vez mais qualificadas, tendo em vista as legítimas lutas populares pela efetivação de direitos já formalmente assegurados”, destaca o coordenador do grupo, professor Jádney Aragão.
O projeto Juristas Leigos foi aprovado em edital interno de extensão, recebendo recursos da Universidade para a sua efetivação.
sábado, 21 de janeiro de 2012
Encontro Macro Nordeste
O dia iniciou com muita alegria com um maravilhoso café da manhã, seguido de uma envolvente mística conduzida por BA, AL e PE, com batuques e cirandas demos continuidade ao Encontro indo para os carrosséis percebendo um pouco mais das lutas de ontem e de hoje dos estados nordestinos, foi um momento rico, alegre e revoltante, pois deu pra analisar melhor a conjuntura e algumas questões foram muito forte bem como a situação vivida pelo estado do Piauí, onde em sua luta por transporte de qualidade e não ao aumento das passagens, militantes foram violentados pela polícia do estado, vale salientar que esse movimento é formado por estudantes e militantes de movimentos sociais. Isso foi muito revoltante para os e as participantes do encontro macro NE, que tiveram a oportunidade de saber um pouco mais sobre essa luta.
Entre tantas lutas foi muito bom de conhecer uma das lutas do estado do Maranhão, o Tribunal Popular Judiciário que traz uma série de denuncias de questões de corrupção eleitoral e administrativa, além de problemas populares.
Depois do nosso lindo carrossel nós voltamos e discutimos um pouco sobre Projeto Popular facilitado por Ana Claudia. Fizemos trabalhos em grupos, nos avaliamos sorrimos e lanchamos ê povo pra comer!
Voltamos e os trabalhos não pararam, discutimos mais um pouco de Tática e estratégia, e o que não podia faltar em um encontro da RECID é um momento de informes recheado de horários de reunião, essa doença pega hein. O dia acabou e pra começar a noite tivemos uma reunião sobre o Levante Popular da juventude e daí para quem tinha finalizado suas reuniões foi pra o Terreiro e em seguida rumo ao La Kond essa parte é melhor não comentar...
Entre tantas lutas foi muito bom de conhecer uma das lutas do estado do Maranhão, o Tribunal Popular Judiciário que traz uma série de denuncias de questões de corrupção eleitoral e administrativa, além de problemas populares.
Depois do nosso lindo carrossel nós voltamos e discutimos um pouco sobre Projeto Popular facilitado por Ana Claudia. Fizemos trabalhos em grupos, nos avaliamos sorrimos e lanchamos ê povo pra comer!
Voltamos e os trabalhos não pararam, discutimos mais um pouco de Tática e estratégia, e o que não podia faltar em um encontro da RECID é um momento de informes recheado de horários de reunião, essa doença pega hein. O dia acabou e pra começar a noite tivemos uma reunião sobre o Levante Popular da juventude e daí para quem tinha finalizado suas reuniões foi pra o Terreiro e em seguida rumo ao La Kond essa parte é melhor não comentar...
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
AGRESTE EM AÇÃO
AGRESTE EM AÇÃO
Rede de Educação Cidadã realiza sua primeira reunião de planejamento e confraternização na Região do Agreste em 2012, a mesma aconteceu dia 03 do 01 de 2012 na sede da Cáritas Diocesana de Palmeira dos Índios organização parceira da RECID. A reunião contou com a participação dos representantes do coletivo regional da RECID: MPA, MTC, MPDC, Indígenas Xukuru Kariri, Lar da Criança e comunidade Ariado e alguns representantes do curso estadual de em educação popular da RECID/AL.
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